A Economia Socialista de Mercado da China e a nova Rota da Seda para a Paz

EM VENDA, O Livro da I Conferência e Businness Fair, Portugal- China

Inclui os trabalhos de António dos Santos Queirós, pela CCDPCh e pelo nosso Instituto de Investigação, do Doutor Eduardo Catroga, em nome da EDP, do Dr. Luís Rego, da Caixa Geral de Depósitos, do então presidente da APDL, Dr. Emílio Brogueira e do anterior presidente da Câmara de Matosinhos, Dr. Eduardo Pinheiro.

A obra, com 210 páginas, encontra-se disponível ao preço de 20€ (portes incluídos), contendo informação essencial sobre a cooperação política, económica, cultural e científica com a RPChina.

Pode adquiri-lo via correio postal, solicitando a sua aquisição pelo mail da CCDPCh:

camaracoopdespch@gmail.com

Na contra capa as consignas que marcam hoje o caminho da China para uma Nova Era:

O Sonho Chinês, de um mundo inclusivo e próspero, pacífico e de futuro partilhado.

A China Formosa, que representa, na sociedade chinesa, a fase de transição para o Socialismo Ecológico.

Extrato do Livro:

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One Belt, One Road, and One World

Uma estratégia e um quadro de desenvolvimento proposto pelo presidente chinês Xi Jinping (2013) que incide sobre a ligação e cooperação entre os países, principalmente entre a República Popular da China e o resto da Eurásia, que consiste em dois componentes principais,  uma rota da seda terrestre “Silk Road Economic Belt” (SREB) e uma rota da seda oceânica “Maritime Silk Road” (MSR).

A iniciativa preconiza a integração das regiões abrangidas num espaço económico coeso através da construção de infraestruturas, do aumento do intercâmbio cultural e da ampliação do comércio

Este cinturão (faixa) económico pretende beneficiar (além da China) muitos outros países e abrir o comércio externo internacional, cuja condição de existência é a manutenção da paz mundial. O Cinturão do Norte atravessa a Ásia Central, da Rússia para a Europa. O Cinturão Central atravessa a Ásia Central, da Ásia ocidental para o Golfo Pérsico e o Mediterrâneo, defrontando-se no seu percurso com problemas complexos de religião e separatismo. O Cinturão do Sul parte da China para o sudeste da Ásia, o sul da Ásia e Oceano Índico.

Uma Rota que difere e contrasta com os dois regimes comerciais centrados nos Estados Unidos, Trans-Pacific Partnership and the Transatlantic Trade and Investment Partnership, em duas áreas fundamentais: o acesso ao financiamento a baixo custo e a possibilidade de concentrar esses investimentos nas estruturas estratégicas dos países cooperantes, transferindo para eles as tecnologias mais avançadas.

Através da criação do AIIB_ The Asian Infrastructure Investment Bank (2015) como um banco de desenvolvimento concebido para realizar empréstimos que financiem projetos de infraestruturas, procura-se enfrentar um dos maiores problemas dos países em desenvolvimento e menos desenvolvidos, o aceso ao crédito a juros baixos. A partir de 2015, a China anunciou que mais de 1 trilião de yuan (160 biliões USD) de projetos de infraestruturas estavam a ser programados. O Banco tem um capital autorizado de 100 biliões de USD, dos quais 75% serão provenientes de países asiáticos e da Oceania. A China será o maior parceiro, com 26% dos direitos de voto. Isto é, sendo o maior investidor, aceita ficar em minoria e gerir o capital disponível numa base negocial equilibrada.

Já funcionam o corredor econômico China-Paquistão (CPEC) com o porto de Gwadar como cerne do projeto CPEC e o corredor económico de Bangladesh. Vimos anteriormente como uma rede ferroviária se estendeu da China à Eurásia e à Europa. Foi criada a University Alliance of the Silk Road, centralizada na Xian Jiaotong University, para pensar estrategicamente os desafios da Rota da Seda para a Paz.

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