Alguns lobbies europeus procuram influenciar os decisores políticos, recusando à China o estatuto de economia de mercado, contratualizado no âmbito da OMC_ Organização Mundial de Comércio.
A ideia de que a China é particularmente vulnerável a uma guerra económica, vem acompanhada por uma outra ideia, de que a China deve a sua recente prosperidade á conquista dos mercados externos, onde tem vindo a tomar lugares estratégicos. Assim sendo, dizem os estrategas da guerra económica contra China, conter e limitar as suas exportações seria a chave que permitiria às economias nacionais cresceram de novo e aumentar a renda nacional em benefício das suas populaçõesNo entanto, esta avaliação baseia-se numa visão da economia chinesa, que pertence ao passado. O comércio externo da China atingiu o seu auge em 2005, mas a economia de mercado da China já estava a ser reorientada para desenvolver o mercado interno, segundo os princípios e metas que analisamos anteriormente: criar uma sociedade moderadamente próspera, onde a pobreza fosse erradicada e os bens e serviços modernos se tornassem acessíveis à imensa maioria do seu povo, a todas as nacionalidades e ás províncias rurais menos desenvolvidas.
Atualmente, o comércio exterior chinês equivale a apenas 37,1% do seu PIB. Muito maior dependência têm as potências e os países ricos ocidentais: para a Alemanha 84,3%, para a Suécia 83,7%, para a Noruega 67,4%, para o Canadá representa 64,3%, para a França 60,5%, para o Reino Unido 58%…o PIB da UE_ União Europeia, como um todo, depende 82,6 por cento das exportações, atingindo a dependência do PIB dos países do Médio Oriente, como um todo, 85,7%.
Apenas o PIB dos Estados Unidos, que depende 26,6% das exportações, tem um peso relativo inferior ao da China.
Obviamente que uma guerra comercial entre os Estados Unidos e a China (ou a União Europeia e a China), terá repercussões negativas para ambas as economias, mas elas seriam sobretudo graves para as outras economias e, a prazo, atingiriam duramente a classe média e, consequentemente, os principais fluxos do comércio e serviços internacionais.
Acresce ainda que, com a internacionalização das grandes empresas multinacionais, o deficit comercial entre a China e a Europa ou entre a China e os EUA, tem de ser relativizado e reavaliado. O caso do smartphone da Apple é paradigmático desta questão em aberto: importado da China para os EUA, a incorporação de valor gerado pela China é de apenas 3,75% do seu preço de mercado!
As consequências eventuais de uma guerra de preços com a China, são aqui resumidas, a partir da estratégia protecionista da nova administração americana, que já deu os primeiros passos, recorrendo às suas próprias fontes e os riscos são reaplicáveis à União Europeia.
1) China will respond
In 2009, the Obama administration sought tariffs against China . Beijing retaliated in tariffs on American chicken, eventually expanding to include solar panels, steel and other products. One key reason: huge tariffs on Chinese goods will make them way too costly or drive them out of the U.S. market altogether.
2) Big brands are vulnerable
Starbucks (SBUX), Boeing (BA) and Apple (AAPL, Tech30), to name a few, have placed huge bets on China. All three companies say the country of 1.3 billion will soon be their single largest market, if it’s not already.
3) China is pouring money into the U.S.
Tens of billions of dollars of Chinese investment are now directed at the United States each year,
4) The jobs are not coming back
Jobs are now shifting to countries like Bangladesh and Vietnam where labor is even less expensive.
5) The yuan are not undervalue
It was in 2000. But former Treasury Secretary Hank Paulson initiated the U.S.-China Strategic Economic Dialogue in 2006. International Monetary Fund say the yuan is fairly valued.
6) China is ready to capitalize Trump’s protectionist policies. Pacific trade deal, the TPP, is dead. The Silk Road is growing. (Source: FMI, CNN and USA government)
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